Do diagnóstico às proposições: o ponto de partida e o caminho rumo à transformação.

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O Diretor Executivo da Fauna, Eduardo Assad, participou do estudo publicado pelo Observatório de Bioeconomia do Centro de Estudos do Agronegócio da FGV que reafirma a tropicalização dos cálculos sobre emissões no setor agropecuário.

As técnicas utilizadas no Brasil no plantio de soja e a fixação biológica de nitrogênio no solo não são consideradas pelas avaliações internacionais de medição da ONU, o que acaba apontando que as emissões de produção da soja brasileira podem estar superestimadas em até três vezes.

Em relação à pecuária, há mais pontos sensíveis. Fatores como peso e idade dos animais, localização geográfica e diversidade de biomas interferem diretamente na quantidade de emissão de gases de efeito estufa. Entretanto, as métricas utilizadas pela ONU consideram um único fator de emissão para toda América Latina.

Tantas divergências descredibilizam as estimativas internacionais e tornam inviáveis suas métricas quando aplicadas em um país tropical de grande extensão territorial como o Brasil.

O estudo “Quantificação das emissões de GEE no setor agropecuário: fatores de emissão, métricas e metodologias” dialoga diretamente com os trabalhos de consultoria ambiental da Fauna, que fazem balanço dos gases de efeitos estufa nos sistemas agropecuários.

Para Fauna é essencial que tenhamos ciência de que o Brasil possui ferramentas importantes para calcular as pegadas de carbono e emissões em qualquer setor da agropecuária brasileira sem precisar recorrer a metodologias estrangeiras.

Há mais de vinte anos os fatores de emissão do Brasil são tropicalizados com robustez científica, apesar do imenso desafio que é mensurar um sistema de tamanha heterogeneidade. Por isso, apurar os dados de forma correta, levando em consideração a tropicalização, é essencial para dimensionar as estimativas de emissões no Brasil e, por consequência, conseguir estimar os impactos das mudanças do clima.

 “O Brasil deve se posicionar como líder da agricultura sustentável, apresentando um conjunto claro de critérios e metas de emissão e remoção de GEE”.

Eduardo Assad

Comunicando a sustentabilidade

Conscientizar e disseminar informações por meio de uma comunicação adequada a fim de que diversos públicos compreendam, é parte fundamental do processo de tomada de consciência da responsabilidade do cidadão em relação às suas pegadas de carbono.

Nessa jornada de transferência de informações, as redes sociais, blogs, podcasts, jornais e demais veículos de comunicação, exercem um papel crucial: trazer à tona a realidade. E ainda mais, incentivar a prática de novos hábitos sustentáveis, a fim de despertar o interesse das pessoas em calcular suas pegadas de carbono e o ímpeto de transformação visando a diminuição de suas emissões.

A Fauna trabalha a favor de novas formas de desenvolvimento por meio da responsabilidade social, ecológica e econômica. Seu principal intuito é oferecer soluções criativas e de impacto positivo para pessoas e empresas que buscam a ressignificação de hábitos e práticas visando a mitigação das mudanças climáticas.

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